Sem tom, sem cor, em acordes mudo perdido esta este amor
Suas idéias são loucas, alucinadas que não me levam a nada
Os pequenos agora estão grandes e indecisos, buscam perdidamente em vão
Cegos nas esquinas da Augusta, em tom de felicidades eles estão
Vem caindo o anoitecer, trazendo a dor da lágrima que corre
Lágrima que desce ladeira abaixo, se perdendo em milhares nesse espaço
Na corrida decisiva, buscando o novo branco sem encantos e limitações
O novo branco. O novo branco. O novo branco
Todos têm idéias, todos têm ilusões, estão dando força aos corações
Sem fôlego não conseguem respirar, quero o novo branco, novo amar
Pergunto-me, emergir pra que? Pra neste mundo se afogar, fazer doer!
Vai começar tudo de novo, outra vez a partir do nada
Começar agora, que se inicie mais esse novo conto de fada
Em branco esta minha página blindada ao que há de vir
Posso colorir ou posso escrever, com manchas posso marcar essa página
Teu espaço irei guardar nesse branco para ti sempre haverá lugar
Quem sabe deixe como esta ou divida tudo, preto e branco
O novo branco. O novo branco. O novo branco
Mas não posso e não poderei ao amor eu me renderei
Não posso não consigo, sei que haverá cor, disso eu preciso
Amar e ser amado, te vê pintado nas bordas destas páginas
Vivo o dom de ser eu, vivo pela força da paixão, preso em teu olhar, pois sou prisioneiro, culpado por amar
Sou único e imortal, sou solteiro, mentiroso, um vendaval
Sou silencioso, um montão de história, sou tudo o que vier o que resta na memória
Sou o que tu vê neste momento, sou tua fome um monte de bobeira, sou teu castelo de areia
Sou a cor que desbota nesta página ao ser tocada por esta gota de água e sal, sou teu futuro, sou servo e imortal
Sou o meu amor, sou eu a minha dor, por tantos os momentos o que restou
Sou o que for, o ontem, o agora e o amanhã, sou a alegria a lagarta da maçã
Estou onde estou em meu novo branco meu mundo se encontrou
Meu franco e desajeitado, meu mundo branco agora esta borrado
Isso é o que vivo isso é o que desejo, deitado abraçado com meu travesseiro
Meu novo “EU” agora franco aqui estou eu, em todo meu branco meu mundo se tornou
by: Sr. Patrono
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